BIOGRAFIA:

Crescendo à beira-mar em Southampton, Hampshire, Montague Dawson passou a juventude aprendendo sobre navegação, navegação e pesca.

Seu pai era um condutor de iates e um engenheiro cujas invenções tendiam a ser mais fantasiosas do que inovadoras.
Apesar de o pai de Dawson ter herdado uma fortuna confortável, ele conseguiu gastar a maior parte desse legado em suas invenções.

Aos quinze anos, Dawson começou a trabalhar para um estúdio de arte comercial em Bedford Row, Londres, onde recebeu educação prática em ilustração e design de cartazes. As habilidades básicas que adquiriu aqui lhe serviriam bem para o resto de sua carreira; e a sua exposição aos museus de Londres apresentou-o ao trabalho dos artistas marítimos holandeses que estabeleceram os padrões de excelência na pintura de paisagens marítimas.

A emoção de aprender seu ofício e desfrutar dos prazeres de Londres foi inevitavelmente interrompida pelo início da Primeira Guerra Mundial.

Dawson alistou-se na Marinha e tornou-se tenente servindo em caça-minas e traineiras. A sua capacidade de desenhar e o seu profundo conhecimento dos navios levaram os seus superiores a atribuir-lhe a tarefa de registar visualmente a guerra no mar. Muitos desses desenhos viraram ilustrações no jornal semanal The Sphere. Na verdade, o jornal publicou uma edição inteira dedicada aos desenhos de testemunhas oculares de Dawson sobre a rendição final da Grande Frota Alemã em 1918.

Os anos de guerra também foram cruciais para apresentar Dawson ao pintor marinho Charles Napier Hemy, RA (1841?1917) que morava em Falmouth, Cornualha. Hemy tornou-se amigo e mentor do jovem pintor, incentivando-o a continuar a carreira artística. Imediatamente após a guerra,

A vida em Londres tornou-se ainda mais doce em 1925, quando Dawson se casou com Doris Mary; e em 1926, iniciou um relacionamento com os marchands de belas artes Frost & Reed, que permaneceriam seus representantes pelo resto da vida.

Ele também continuou a publicar na The Sphere, mas voltou cada vez mais sua atenção para a pintura a óleo, em vez de focar em aquarelas e desenhos. Durante esses anos, ele também começou a submeter seu trabalho às exposições da Royal Academy, na esperança de se estabelecer como um pintor marinho sério e também como um ilustrador respeitado. A década terminou com mais um acontecimento alegre, o nascimento de uma filha, Nyria, em 1928.

Dawson decidiu se mudar para Milford on Sea em 1934, talvez para ser mais próximo do seu tema preferido ou, alternativamente, para fugir do alto custo de vida na cidade. Simultaneamente, a reputação de Dawson como pintor marinho cresceu significativamente.

Em 1937, ele conseguiu alugar e, por fim, comprar uma grande casa nova, diretamente na costa, que permaneceria como seu lar pelo resto da vida; a própria casa foi desenvolvida para a Exposição Casa Ideal e era uma espécie de marco do art déco.

A Segunda Guerra Mundial era apenas uma nuvem negra no horizonte quando a família Dawson se mudou para sua nova casa, mas depois da Batalha de Dunquerque no final de maio de 1940, a costa inglesa tornou-se parte da linha de frente, e muitos dos soldados de Dawson vizinhos mudaram-se para o interior.

Como pintor marítimo ? e ex-ilustrador de guerras no mar ? Dawson permaneceu em casa, pintando acontecimentos atuais a pedido de oficiais da Marinha e continuando a publicar seus desenhos em The Sphere. Além disso, ele forneceu desenhos de trabalho dos contratorpedeiros da Marinha Real dos construtores navais.

As pinturas tornaram-se parte do esforço de relações públicas do governo britânico, fornecendo dramatizações precisas de batalhas navais para tranquilizar o público sobre a habilidade e coragem da Marinha Real.

As décadas do pós-guerra trouxeram cada vez mais reconhecimento. Dawson tornou-se membro da Royal Society of Marine Artists em 1946 e começou a expor lá regularmente; e sua lista de clientes cresceu cada vez mais prestigiada, incluindo eventualmente a família real britânica e os presidentes Dwight D. Eisenhower e Lyndon B. Johnson.