Aviso sobre uso de Cookies

Para otimizar sua experiência durante a navegação, fazemos uso de cookies. Ao continuar no site, consideramos que você está de acordo com nossa Política de privacidade

No Elo7 desde 2014

Belo Horizonte - MG

RUNAS ARTESANAL O jogo de Runas Artesanal é feito com muito cuidado, dedicação e carinho. Sua embalagem além de guardar o jogo serve como tabuleiro e decoração do ambiente. Quando fechado, lembra um saquinho de ouro da época medieval. Quando aberto, fica levemente abaulado lembrando a planta vitória-régia. Os materiais utilizados são couro ecológico e couro camurça em várias cores: verde, marrom, amarelo, roxo, cinza, e outros; e pedras roladas de quartzo rosa, quartzo verde, quartzo branco, dolomita, ágata, turmalina, e outras. Os símbolos nas pedras são feitos com tinta acrílica e sobre a tinta cola epóxi transparente para firmar a pintura. O manual conta a origem histórica das Runas, a origem mitológica, ensina as principais formas de jogar, vêm com o significado dos 25 símbolos sendo feito em papel reciclado, impresso em gráfica e plastificado frente e verso com plastificação fina que lhe permite enrolar como um pergaminho. RUNAS: HISTÓRIA, LENDA & MISTICISMO As Runas são símbolos considerados como uma antiga forma de escrita e não se sabe ao certo onde surgiram. Supõe-se seu surgimento em torno de 200 a.C. Sua origem é cercada de mistério, segredos, suposições, interpretações e teorias, como a origem de seu próprio nome que nos termos saxões, gótico e alemão antigo significa sussurro, mistério, sussurro misterioso. O que indica que as Runas eram usadas para a transmissão oral de um conhecimento sagrado, espiritual e ancestral pelos antigos sacerdotes e xamãs, sendo uma forma secreta de iniciação. Contudo, mesmo possuindo nomes e sons significativos, não chegou a ser uma língua falada. Apesar de associarem as Runas aos Vikings, elas vieram muito antes deles (Runas: 200 a.C. - Vikings: 800 D.C.). Essa associação deve-se ao fato dos Vikings terem surgido em meio as Runas, e passarem a cultuá-la. Eles talhavam os símbolos rúnicos em escudos, navios e talismãs; gravavam em madeira, osso, pedra, metal e em calendários. Eles não davam um passo importante sem consultar o sagrado oráculo. Os Vikings eram as Runas e as Runas se tornaram Vikings. Graças a eles, os símbolos rúnicos se perpetuaram e cruzaram o tempo, chegando aos dias de hoje. Geograficamente, as Runas foram utilizadas pelos antigos povos Germânicos, Escandinavos e Anglo-saxões (hoje: Alemanha, Noruega, Dinamarca, Suécia e parte da Inglaterra). O alfabeto rúnico foi substituído pelo latino com a cristianização por volta do século VI na Europa central e século XI na Escandinávia. Seu uso persistiu na Escandinávia e na área rural da Suécia até o início do século XX. Misticamente, as Runas são um oráculo; sendo assim, não predizem o futuro. (oráculo é tudo que conecta o ser humano ao divino. Que faz o intermédio). Os símbolos rúnicos agem como uma ponte entre o nosso eu interior e o divino auxiliando na compreensão e resolução de infortúnios, revelando nossas fraquezas, fortalecendo nossas raízes e princípios, e nos conduzindo a evolução despertando e fortalecendo a nossa intuição. O despertar pra sabedoria requer reconhecimento, dedicação e sacrifícios, como sugere a lenda Viking sobre a origem das Runas... Odin ficou pendurado por nove noites na Árvore do Mundo (Yggdrasil) em um autosacrifício xamânico; ferido pela própria lâmina, atormentado pela fome, sede e dor, sem auxílio e sozinho; até que, antes de cair desfalecido, vislumbrou as Runas, recebendo-as como dádiva dos deuses. A lenda mostra que para conquistar e praticar o caminho da verdade revelada no âmago é necessário coragem, obstinação, entrega e sacrifícios. Se outrora, o guerreiro era um desbravador de terras e mares; hoje, as novas terras e mares bravios são internos. O verdadeiro combate, à princípio, é consigo. O desafio do novo guerreiro é a autoevolução. A verdadeira batalha de hoje é espiritual e não material. A desarmonia interna gera o desequilíbrio externo. As mensagens rúnicas auxiliam o equilíbrio interno e, consequentemente, a harmonização com o mundo exterior.