Tudo o que eu quero é
Ter a longevidade das palavras de Oxalá
.
Ser livre como o vento de Iansã
.
Ser justo como o machado de Xangô
.
Ser forte como a espada de Ogum
.
Ser firme como o arco e reto como as flechas de Oxossi
.
Ser mágico como as forças de Obaluaê
.
Ser infinito como a sabedoria de Nanã
.
Ter a doçura das águas de Oxum
.
E as forças dos mares de Yemanjá
.
Ter a alegria da gargalhas dos Exus
.
E a boa esperteza do Malandro Zé Pilintra
.
Ser humilde e paciente como meus Perto Velhos
.
Carregar a lealdade dos amigos Caboclos
.
Ter o equilíbrio dos Marujos
.
A fé na reza dos Boiadeiros
.
E o amor ao mundo dos amigos Ciganos
.
E um dia merecer a doçura de meus Erês.
Rogério S. Bernardo
Tudo o que eu quero é Ter a longevidade das palavras de Oxalá . Ser livre como o vento de Iansã . Ser justo como o machado de Xangô . Ser forte como a espada de Ogum . Ser firme como o arco e reto como as flechas de Oxossi . Ser mágico como as forças de Obaluaê . Ser infinito como a sabedoria de Nanã . Ter a doçura das águas de Oxum . E as forças dos mares de Yemanjá . Ter a alegria da gargalhas dos Exus . E a boa esperteza do Malandro Zé Pilintra . Ser humilde e paciente como meus Perto Velhos . Carregar a lealdade dos amigos Caboclos . Ter o equilíbrio dos Marujos . A fé na reza dos Boiadeiros . E o amor ao mundo dos amigos Ciganos . E um dia merecer a doçura de meus Erês.